segunda-feira, 1 de junho de 2015
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Ruy Barbosa

Florestan Fernandes

Paulo Freire

Darcy Ribeiro

O antropólogo mineiro Darcy Ribeiro (1921-1997) foi um grande defensor da causa indigenista. Antes de organizar o primeiro curso de pós-graduação em Antropologia, em 1955, ele produziu estudos com a Unesco e a Organização Internacional do Trabalho. Darcy Ribeiro criou o Parque do Xingu, fundou o Museu do Índio e foi um dos criadores da Universidade de Brasília, em 1961. Depois de ser perseguido pela ditadura militar, atuou como professor em diversas universidades sul-americanas. Seu livro mais influente é "O Povo Brasileiro", estudo que aborda a formação do Brasil tendo em vista cinco grandes grupos étnicos: o sertanejo, o crioulo, o caboclo, o caipira e o sulino.
Celso Furtado

O economista brasileiro Celso Furtado (1920-2004) é considerado um dos mais brilhantes intelectuais de todo o século 20. Teorizando sobre estados desenvolvidos e subdesenvolvidos, Furtado ousou divergir da teoria dominante do papel onipresente do Estado na economia. Nascido na Paraíba, concluiu doutorado em Economia na Universidade de Sorbonne, na França. Em seguida, mudou-se para o Chile, onde fez parte do CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina), órgão da ONU criado para incentivar a cooperação econômica. Em sua obra mais famosa, "Formação Econômica do Brasil", Furtado buscou elementos na História da Economia do Brasil para encontrar as raízes dos problemas que o País estava vivendo.
Caio Prado Júnior

Caio Prado Júnior (1907-1990) foi o primeiro historiador a utilizar as ideias de Karl Marx no estudo da História do Brasil Colonial. O paulista foi um intelectual com grande participação política. Até que, decepcionado com as formas de governo na chamada República Nova (1946-64), o historiador se aproxima do marxismo utilizando-o como ferramenta de pesquisa intelectual. Sua obra-prima é o livro "Formação do Brasil Contemporâneo - Colônia", na qual ele analisa os conhecimentos históricos a partir da ótica da época, um posicionamento que não havia entre os historiadores brasileiros de então. Por isso, a obra se estabeleceu como um completo quadro do Brasil Colônia.
Madre Cristina

Madre Cristina (1916-1997) foi uma pensadora brasileira que ousou relacionar psicologia e religião para enfrentar os abusos cometidos pelos homens. Ela estudou Filosofia, Pedagogia e Psicologia, além de integrar a Congregação de Nossa Senhora - Cônegas de Sto. Agostinho. Para ela, a Igreja devia se voltar totalmente às causas sociais e assumir uma proposta revolucionária na sociedade. Engajada politicamente, ela ajudou a organizar a Juventude Universitária Católica (JUC) e atuou na União Nacional dos Estudantes (UNE) nos anos 1960. Fez estudos pioneiros em psicodrama e terapia de grupo. Nos anos 1970, fundou o Instituto Sedes Sapientiae, uma instituição aberta às discussões sociais
Otto Maria Carpeaux

Austríaco naturalizado brasileiro, o crítico literário Otto Maria Carpeaux (1900-1978) veio ao Brasil com sua esposa em 1939, pouco antes da explosão da Segunda Guerra Mundial. Escrevendo para o jornal carioca Correio da Manhã, Carpeaux provou ter talento e erudição para relacionar autores que eram pouco conhecidos do público brasileiro. Foi o início de uma prolífica carreira como crítico literário. Enquanto rabalhaca como diretor da Biblioteca da Fundação Getúlio Vargas, ele publicou sua obra mais importante. Em "História da Literatura Ocidental", traduzido no mundo todo, Carpeaux analisa de forma inovadora a obra de mais de oito mil escritores.
Gilberto Freyre

O pernambucano Gilberto Freyre (1900-1987) integra a galeria dos grandes sociológos do mundo. Sua obra-prima é "Casa Grande e Senzala", livro publicado em 1933 que contestava grande parte das ideias então vigentes na classe intelectual brasileira. Contra as doutrinas racistas de branqueamento, Freyre mostrou que o determinismo climático ou racial não tiveram nada a ver com o desenvolvimento do País. Grande parte da pesquisa dele foi feita via relatos orais e documentos pessoais do próprio autor, métodos incomuns na historiografia brasileira. Freyre recebeu o título de "Sir", uma honraria distribuída pela coroa britânica direto das mãos da Rainha Elizabeth 2ª.
Sérgio Buarque de Holanda

Pai do cantor Chico Buarque, Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) foi um dos mais destacados historiadores que o Brasil já teve. Como jornalista e intelectual, participou ativamente do Movimento Modernista de 1922 e passou a trabalhar em diversos jornais do País. Em 1936, Sérgio Buarque publicou sua obra mais famosa: "Raízes do Brasil". Esse trabalho de fôlego aborda características centrais da História do Brasil tendo como base o processo de formação da nossa sociedade. Para ele, o legado colonial dos portugueses precisa ser vencido para estabelecer uma democracia política efetiva no Brasil.
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