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segunda-feira, 15 de junho de 2015

On 13:32 by Gazaniga in     No comments


Eles marcaram gerações. Revolucionaram o modo de fazer música, televisão e cinema. Apesar de haverem ido cedo demais, esses artistas brasileiros continuam influenciando as novas gerações e marcando presença nos mais afastados cantos do mundo. As opiniões divergem sobre quem são os maiores, mas a verdade é que suas obras jamais serão esquecidas.

Chacrinha: "Quem não se comunica, se estrumbica"




Talvez você não conheça o nome José Abelardo Barbosa de Medeiros, mas do Chacrinha já ouviu falar. O apresentador de televisão fez sucesso com o "Cassino do Chacrinha", nas tardes de sábado da TV Globo. São dele os famosos bordões "Na televisão, nada se cria, tudo se copia" e "Teresinha!" Revelou em seus programas talentos como Roberto Carlos e Raul Seixas, entre tantos outros. Foi também em seu programa que as assistentes de palco conhecidas como "chacretes" despontaram. As mais famosas são Gretchen e Rita Cadilac. O apresentador morreu em 30 de junho de 1988 de enfarto do miocárdio.

Mussum: "Cacildis!"




A comédia brasileira teria perdido um dos seus maiores personagens negros de todos os tempos se Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, tivesse seguido com sua carreira de músico. Contudo, nos anos 1970, ele foi convidado a integrar a trupe dos Trapalhões no papel que o levou ao estrelato. Seu personagem, o único negro do grupo, destacou-se por ser um ávido consumidor de cachaça e por seu modo hilário de falar. O artista morreu em 29 de julho de 1994, aos 54 anos, sem resistir a um transplante de coração.

Renato Russo: Somos tão jovens




Uma das maiores bandas de rock dos anos 1980, a Legião Urbana não seria tão importante sem a influência de Renato Russo. O cantor fez parte do movimento punk de Brasília quando formou a Aborto Elétrico, mas foi com a Legião Urbana que o músico atingiu o status de ícone brasileiro. Entre outros sucessos, compôs "Faroeste Caboclo", "Pais e Filhos", "Que País É Esse", "Eduardo e Mônica" e "Geração Coca-Cola". O cantor morreu em 11 de outubro de 1996, aos 36 anos, em consequência de complicações causadas pela AIDS.

Mamonas Assassinas: na Brasília amarela




Com muita irreverência e carisma, a banda Mamonas Assassinas, formada em Guarulhos, alcançou sucesso meteórico entre julho de 1995 e março de 1996. O único álbum lançado pela banda, "Mamonas Assassinas", atingiu 3 milhões de cópias vendidas, recebendo o certificado de disco de diamante. Entre os sucessos mais marcantes, estavam músicas como "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Vira Vira". No dia 2 de março de 1996, a banda voava para um show em Brasília quando o learjet em que viajavam se chocou na Serra da Cantareira, matando todos os ocupantes.

Chico Anysio: "E o salário ó!"




Um dos mais variados humoristas da televisão brasileira, Chico Anysio desenvolveu ao longo de sua vasta carreira (foram 40 anos somente na Rede Globo), em torno de 209 personagens, retratando os mais variados personagens. Entre eles, um dos mais famosos foi o professor Raymundo, que liderava uma trupe de comediantes na "Escolinha do Professor Raymundo" e utilizava o famoso bordão "E o salário ó!". O comediante morreu no dia 23 de março de 2012, aos 80 anos de idade, por falência múltipla de órgãos. Parte de suas cinzas foram espalhadas sobre os estúdios da Central Globo de Produção (Projac).

Carmem Miranda: Mamãe eu quero!




Carmen Miranda é um dos nomes mais famosos internacionalmente quando se pensa em Brasil. Ela foi a brasileira de maior sucesso nos cinemas norte-americanos, principalmente entre as décadas de 1930 e 1950. Nesse período, chegou a ser a mulher mais bem paga nos Estados Unidos, onde atuou em 14 filmes, entre 1942 e 1953. Interpretou sucessos musicais como "Mamãe Eu Quero", "Tico-tico no Fubá", "O que é que a Baiana Tem?" e "South American Way". No cinema, atuou em filmes como "Aconteceu em Havana" e "Uma Noite no Rio". Carmen morreu de parada cardíaca em 5 de agosto de 1955.

Raul Seixas: o maluco beleza




Conhecido como "pai do rock brasileiro" e "maluco beleza", Raul Seixas foi o retrato da contracultura do rock no Brasil. Juntamente com seu amigo Paulo Coelho e com ideais influenciados pelo ocultista britânico Alester Crowley, Seixas trabalhava a filosofia em suas letras. O cantor e compositor iniciou sua carreira musical na década de 1950, mas estourou em todo o País a partir dos anos 1970. Compôs sucessos como "Metamorfose Ambulante", "Gitá", "Maluco Beleza", "Tente Outra Vez", "Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás", entre outros. Morreu no dia 22 de agosto de 1989 com uma parada cardíaca fulminante.

Zacarias: "Aiii Dedé!"




Outro membro saudoso da trupe dos Trapalhões, Zacarias (Mauro Faccio Gonçalves) foi o último a entrar para o grupo e também o primeiro a falecer, em 1990. Seu personagem, nomeado em homenagem a um galo de que cuidava em sua infância, era caracterizado pelo jeito infantil e uma risada marcante. De todos, era o mais caricato e o que mais conquistava a atenção das crianças que assistiam ao programa. No cinema, seu último filme foi "Uma Escola Atrapalhada". Zacarias morreu em 18 de março de 1990.

Hebe: "que gracinha!"




Conhecida como "rainha da televisão brasileira", Hebe Camargo apresentou o primeiro programa feminino do Brasil, em 1955, com o programa "O Mundo é das Mulheres", na TV Tupi de São Paulo. Na década de 1980, assinou contrato com o SBT, onde permaneceu até 2010 com o programa "Hebe". Após esse período, a apresentadora assinou contrato com a Rede TV!, onde permaneceu por menos de um ano. Seu último programa na emissora foi ao ar no dia 25 de setembro de 2012. Hebe sofreu uma parada cardíaca e morreu, aos 83 anos, no dia 29 de setembro de 2012.

Cazuza: "o tempo não para"




Cazuza foi um dos compositores e cantores de rock mais controversos e importantes dos ano 80. Entre seus sucessos com o Barão Vermelho, estavam "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul". Longe do Barão, compôs canções como "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show" e "O Tempo Não Para". Sua vida pessoal também foi marcante já que afirmava publicamente ser bissexual e ao declarar em 1989 que era portador de AIDS. Cazuza morreu em decorrência da doença em 7 de julho de 1990.


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